Cryopraxis anuncia novos avanços com células-tronco de sangue de cordão para distúrbios neurológicos e prepara estudo clínico pioneiro

Em um mercado global de US$ 4,5 bilhões em tratamentos para paralisia cerebral, empresa brasileira posiciona-se na vanguarda da medicina regenerativa neurológica

SÃO PAULO, 10 de julho de 2025 /PRNewswire/ -- A Cryopraxis, líder latino-americana em criopreservação de sangue de cordão umbilical com mais de 45 mil amostras armazenadas, celebra os resultados de uma meta-análise publicada na revista Pediatrics que comprovou benefícios clínicos do tratamento com sangue de cordão em crianças com paralisia cerebral (PC) — ganhos médios de até 1,42 ponto no GMFM-66 após 12 meses, com perfil de segurança equivalente ao grupo controle.

O estudo reforça, na prática, conceitos já apontados pela revisão "Neurological disorders and the potential role for stem cells as a therapy", publicada no British Medical Bulletin em 2012, onde o Dr Eduardo Cruz, da Cryopraxis é um dos autores, que descreveu o potencial das células-tronco para reparar lesões neuronais e modular processos inflamatórios em diversas doenças neurológicas.

Mercado Global em Expansão Acelerada

O mercado global de tratamentos para paralisia cerebral atingiu US$ 3,35 bilhões em 2024 e está projetado para alcançar US$ 4,5 bilhões até 2031, crescendo a uma taxa composta anual (CAGR) de 4,5%. No segmento específico de terapia celular para distúrbios neurológicos, o crescimento é ainda mais robusto, com o mercado global de medicina regenerativa expandindo a 19,2% ao ano, devendo atingir US$ 195,89 bilhões até 2033.

As terapias com células-tronco dominam este mercado em crescimento, representando 85% de eficácia no tratamento de pacientes com paralisia cerebral, segundo estudos internacionais. O segmento de terapias celulares, avaliado em US$ 5,62 bilhões em 2024, está projetado para alcançar US$ 33,93 bilhões até 2033, crescendo a uma CAGR de 22,12%.

Eduardo Cruz, CEO da Cryopraxis, declara: "Há mais de duas décadas defendemos a preservação do sangue de cordão como fonte estratégica de células-tronco. Ver agora uma meta-análise robusta comprovar melhora funcional em crianças com Paralisia Cerebral valida nossa visão de futuro e posiciona o Brasil para liderar ensaios clínicos de próxima geração em um mercado que cresce 22% ao ano globalmente."

Evidências Científicas Consolidadas

A paralisia cerebral afeta aproximadamente 17 milhões de pessoas no mundo e cerca de 7 a cada mil nascidos vivos no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Paralisia Cerebral (ABPC). Atualmente, mais de 800 indivíduos com paralisia cerebral já foram tratados com sangue do cordão umbilical em estudos clínicos globais, incluindo seis ensaios clínicos randomizados controlados por placebo de médio/grande porte.

Prof. Dr. Jorge Kalil, professor responsável pela área de terapias avançadas do HC/FMUSP, afirma: "Esta nova evidência reforça a base científica constatada ao longo dos últimos anos. O estudo confirma, com rigor estatístico, o papel das células-tronco do sangue de cordão na modulação de processos inflamatórios e na regeneração neural, abrindo caminho para terapias cada vez mais precisas em um momento em que investimentos em P&D neurológico crescem exponencialmente."

Prof. Dr. Sang Cha, médico livre-docente da USP, comenta: "Os achados consolidam a transição da terapia celular de conceito para realidade clínica. A integração entre bancos de sangue de cordão, como a Cryopraxis, e centros acadêmicos será essencial para otimizar doses, critérios de seleção e protocolos de acompanhamento em um mercado que demanda soluções cada vez mais personalizadas."

Revolução Tecnológica em Andamento

O setor está testemunhando uma revolução tecnológica com a incorporação de inteligência artificial, terapias robóticas assistidas e medicina de precisão. Mais de 50 centros de saúde na China já utilizam robôs de treinamento de marcha, enquanto nos EUA, hospitais equipados com bombas avançadas de baclofeno intratecal reduziram casos de espasticidade severa em 24%.

As inovações incluem também realidade virtual para reabilitação, dispositivos ortóticos avançados e neuroestimulação transcraniana, oferecendo intervenções direcionadas contra comprometimentos motores e promovendo neuroplasticidade.

Próximos Passos no Brasil

A Cryopraxis, em parceria com pesquisadores da USP, elabora um protocolo multicêntrico para avaliar diferentes concentrações celulares em pacientes pediátricos, alinhado às recomendações de dose-resposta emergentes na literatura internacional. A companhia também planeja incorporar testes de viabilidade e perfil imunomodulador no momento da liberação das bolsas criopreservadas, garantindo terapias cada vez mais personalizadas.

"Estamos posicionando o Brasil na vanguarda de um mercado global que cresce a taxas duplo-dígito", complementa Eduardo Cruz. "Nossa experiência com mais de 150 mil amostras e parcerias com centros de excelência nos permite desenvolver protocolos que atendem aos mais rigorosos padrões internacionais."

Perspectivas do Setor

Com investimentos governamentais crescendo 17% de 2019 a 2024 em países como a China, e fundos estatais de US$ 210 milhões direcionados para terapias com células-tronco, o cenário global demonstra o comprometimento com esta área. A América do Norte mantém 46,78% da participação de mercado, mas a Ásia-Pacífico emerge como a região de crescimento mais rápido, impulsionada por custos reduzidos de ensaios clínicos e maior volume de pacientes.

O futuro aponta para terapias cada vez mais personalizadas, com protocolos adaptados ao perfil genético e clínico individual de cada paciente, consolidando a medicina regenerativa como pilar fundamental no tratamento de distúrbios neurológicos.

Sobre a Cryopraxis

Fundada em 2001, a Cryopraxis é referência em biotecnologia de células-tronco, com mais de 45 mil amostras de sangue de cordão armazenadas e atuação em pesquisa clínica, medicina regenerativa e medicina esportiva. A empresa é certificada ISO 9001:2015, registrada no FDA e acreditada pela AABB (Associação Americana de Bancos de Sangue).

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FONTE Cryopraxis