2012 deve apresentar intensificação de volatilidade e agitação

WASHINGTON, 6 de dezembro de 2011 /PRNewswire/ -- A Control Risks, uma das maiores consultorias mundiais em riscos de negócios, lança hoje o RiskMap 2012, sua revisão e previsão anual dos riscos de negócios para o ano, incluindo visões regionais, e uma classificação dos riscos políticos e de segurança em 173 países.

Os negócios internacionais enfrentarão uma crescente volatilidade em 2012, impulsionada de um lado pela instabilidade política e incertezas econômicas, e de outro lado por protestos sociais e crescente escrutínio de práticas corporativas.

Muitos governos parecem mal equipados para administrar os graves desafios econômicos em 2012. As perspectivas de crescimento global permanecem reféns das crises de dívida e política na União Europeia e nos EUA, e os mercados emergentes de rápido crescimento não estão imunes a uma potencial recessão. Preços de alimentos e combustível altos e voláteis, enquanto isso, continuarão a agravar as tensões sociais e econômicas – especialmente nos países em desenvolvimento.

A onda global de protestos sociais que surgiu em 2011 não deve diminuir, e pode se intensificar. Os problemas da economia global continuarão a aumentar as disparidades em prosperidade, oportunidade e influência política que provocaram protestos sociais em todo o mundo em 2011. Em particular, o aumento da desigualdade na distribuição da renda – tanto em países desenvolvidos como os EUA e em mercados emergentes como a China – surgiu como um ponto significativo de tensão social. A mídia social – essencial em demonstrações desde a Primavera Árabe até Ocupe Wall Street – continuará a crescer e amadurecer como uma plataforma para ações sociais e políticas, inclusive para ações contra empresas.

Richard Fenning, CEO da Control Risks, disse: "As críticas feitas tanto contra estados quanto mercados por pessoas em todo o mundo estão apresentando o primeiro grande desafio à globalização no século 21."

"As empresas precisarão fazer a distinção entre atos maliciosos e hostis e expressões populares de protesto legítimo contra injustiças autênticas. Isso exige uma grande compreensão e interação com as partes interessadas além de acionistas, desde as comunidades locais até o governo; entendendo o intenso escrutínio que enfrentam por meio da mídia social e seus poderes transformadores; e o potencial para segurança cibernética e ataques on-line."

"A lição indiscutível de 2011 é que o planejamento para eventos de baixa probabilidade, mas alto impacto deve fazer parte de quaisquer projeções estratégicas. As organizações devem desenvolver estratégias ainda mais sólidas para avaliar e mitigar a exposição a riscos variáveis de segurança, políticos, sociais, operacionais e à reputação."

A combinação de incerteza econômica e protestos sociais apresenta às empresas um leque de potenciais riscos de segurança, políticos e operacionais. Estes incluem:

• A crescente importância de ameaças cibernéticas e à segurança de informações, advindas de grupos tanto de criminosos quanto de "hacktivistas", bem como os desafios de segurança e integridade apresentados pela mídia social on-line difundida, que incluem roubo de dados, fraude e danos à reputação.
• As crescentes perspectivas de intervenção governamental em negócios por meio de alterações em regulamentação, política tributária ou contratos, impulsionada pela crescente hostilidade pública em relação às empresas e investidores, bem como pressões fiscais.
• A crescente instabilidade trabalhista advinda dos sindicatos que lutam contra cortes de salários e benefícios, bem como de trabalhadores de baixa renda – especialmente em mercados emergentes – que pressionam para melhores condições, direitos trabalhistas e dignidade pessoal.

Em resposta a estes problemas, empresas devem focar a atenção em:

• Maior monitoramento da esfera pública em evolução, inclusive por meio da mídia social para fornecer um barômetro em tempo real do sentimento público, bem como um potencial aviso antecipado de ameaças políticas, à reputação ou de segurança.
• Ter maior responsabilidade para com comunidades locais e governos, bem como com acionistas, clientes e funcionários, escutando com atenção suas necessidades e preocupações.
• Reconhecer que não existem soluções fáceis para problemas sistêmicos. Os problemas do capitalismo global são mais complexos do que apenas maiores salários ou mais benefícios. Eles também se referem à dignidade pessoal, justiça e legitimidade. Estes problemas demandam engajamento constante e de longo prazo, em vez de uma abordagem de curto prazo.

Neste ambiente altamente desafiador, a Control Risks identificou cinco países principais para os investidores observarem em 2012:

Colômbia: Embora as preocupações com segurança persistam, a guerrilha esquerdista está recuando e as conquistas de segurança continuam a abrir novas áreas para o desenvolvimento extrativista. Em 2011 o país recuperou o seu rating de grau de investimento, enquanto que um longamente esperado acordo de livre comércio com os EUA entrará em vigor em 2012, e o Presidente Santos continua a ter uma maioria legislativa esmagadora.

Sri Lanka: Apesar das críticas internacionais com relação à guerra civil contra a LTTE, o controle estrito do governo do Sri Lanka sobre a situação da segurança tornou a ilha muito mais segura. Com as recentes descobertas de gás offshore existirá um renovado interesse de empresas estrangeiras em licenças de concessões de petróleo e gás na Bacia de Mannar, esperado para o início de 2012. Oportunidades de longo prazo no fornecimento de energia hidrelétrica existem, mas as possibilidades de empresas de outras nações contribuirem no setor de energia térmica são limitadas pela presença da Índia e China na ilha.

Moçambique: O ambiente político estável de Moçambique encorajou um grande aumento na exploração de petróleo offshore onde os investidores foram recompensados por descobertas significativas de reservas de gás natural. O desenvolvimento de um corredor de transporte para a África do Sul também facilitou o desenvolvimento do nascente setor de mineração do país e as deficiências existentes de infra-estrutura – um legado dos anos de conflito civil – apresentam amplas oportunidades para investidores.

Líbia: Ao longo dos próximos anos a Líbia conseguirá financiar uma reconstrução generalizada por meio de riqueza soberana e receitas de petróleo, apresentando oportunidades comerciais significativas em um amplo leque de setores. Embora a condução de negócios permaneça indubitavelmente complexa com uma herança de corrupção e burocracia ineficiente complicada pelo surgimento de riscos políticos, existe, de qualquer forma, um potencial significativo para investidores.

Bulgária: Em relação à incerteza financeira em estados mais perdulários da UE, a Bulgária, com um déficit orçamentário esperado em 2011 de 2,5% do PIB e dívida pública em 17,5%, claramente se destaca. Embora as empresas precisem tomar as medidas adequadas para se proteger contra riscos que surgem da corrupção difundida e do crime organizado, a relativa estabilidade fiscal e política do país, combinada com fortes laços com a UE, Rússia e Turquia, tornam-na um destino de investimentos atraente, embora subestimado, em 2012.

Para maiores informações contatar:
Maria del Pilar Mira
+ 52 55 50001700
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Sobre a Control Risks

Control Risks é uma consultoria de risco global especializada em riscos políticos, de segurança e integridade. A empresa possibilita a seus clientes a compreensão e administração dos riscos de operações em ambientes complexos ou hostis. Por meio de uma combinação única de serviços, amplo alcance geográfico e pela adoção de uma abordagem de parceria próxima com os clientes, a Control Risks ajuda as organizações a efetivamente resolver seus problemas e enxergar novas oportunidades em todo o mundo.  www.controlrisks.com

FONTE  Control Risks

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