Economia de Baixo Carbono é inevitável, afirmam especialistas em Seminário LIDE SUSTENTABILIDADE
SÃO PAULO, 29 de outubro de 2015 /PRNewswire/ -- "As implicações das alterações climáticas para o ambiente e sociedade não dependem apenas de como a Terra irá responder e reagir às mudanças do forçamento radiativo, mas também como a humanidade responde a estas mudanças", afirmou Suzana Kahn, presidente do Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, durante o Seminário LIDE Sustentabilidade, na quarta (28), no Auditório da Gocil, em São Paulo.
Tendo como tema "O que esperar da COP 21 Paris – Mais importante das conferências sobre o clima e o papel do Brasil neste contexto", Suzana pontuou que as discussões climáticas começaram em 1992, mas só na COP15, em Copenhague, foi determinado o limite de aquecimento tolerável de dois graus Celsius. "Este é o limite para evitar uma desertificação maior, mais enchentes, extinções de espécies e elevação do nível dos oceanos", concluiu.
O encontro contou com os debates de Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima; Tania Cosentino, presidente da Schneider Electric; e moderação de Roberto Klabin, presidente do LIDE Sustentabilidade. Entre janeiro e outubro deste ano, 1.384 municípios declararam situação de emergência ou calamidade pública no País. "E isto tende a se intensificar, em função dos desastres naturais", contextualizou Rittl.
"O acordo global do clima pode acontecer, mas muito mais no plano das intenções, do que efetivamente. Diante da falta de transparências, de recursos, é fácil entender a resistência dos países mais pobres, como a Índia, por exemplo. Um indiano produz 18 vezes menos gás carbônico que o americano", destacou.
Tania lembrou que no cenário internacional o Brasil possui vantagens comparativas consideráveis: "Temos um capital natural fantástico, com potencial biotecnológico, além da geração de energia eólica e solar". Em relação à precificação do carbono, Suzana destacou que o Brasil deve enviar um sinal ao mundo na COP 21 Paris de que a economia de baixo carbono é inevitável. "Manter nossa matriz verde é mandatório e os 70% do budget do plano do governo para o setor vai para combustíveis fosseis. Uma solução é investir no renovável, pois a eficiência energética é mais limpa e mais barata", concluiu Tania.
Grandes marcas participam dos debates deste encontro. Esta edição do Seminário LIDE Sustentabilidade teve copatrocínio da SCHNEIDER ELECTRIC, TETRAPAK e WHIRLPOOL, com apoio da GOCIL. Como fornecedores oficiais, CDN COMUNICAÇÃO, ECCAPLAN e MOVE. DCI, PR NEWSWIRE, revista e TV LIDE são mídia partners.
FONTE Seminário LIDE SUSTENTABILIDADE
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