SÃO PAULO, 10 de novembro de 2015 /PRNewswire/ -- ANÁLISE – Infraestrutura e a Economia Nacional e Internacional - Segundo o G100, Núcleo de Estudos Internacional, que no Brasil é composto de 100 Membros (Acionistas, Presidentes e CEOs) efetivos e nomeados, mais 20 Membros (Economistas Chefes e Especialistas Financeiros), considerando-se as baixas expectativas de crescimento para o mundo, menos de 3% para os próximos cinco anos. O impacto desse resultado, principalmente para a América Latina, é a desaceleração da economia chinesa que afetará principalmente o preço das commodities, a expectativa de um aperto monetário nos Estados Unidos, que impacta diretamente o fluxo de recursos para mercados emergentes, além da situação europeia, que conta com um cenário de crescimento fraco e também a questão política que vem sendo observada na Europa.
Sabemos a importância do nível de investimento em infraestrutura pelo fato do investimento ter um impacto direto nos custos das empresas e no custo do país, estamos há três décadas em declínio constante neste ponto. Na década de 80 os investimentos em infraestrutura representavam 5% do PIB e esse valor vem declinando, principalmente em função do nível de endividamento dos governos. No Brasil esse investimento não foi coberto pelo setor privado, o que leva a ter hoje investimentos em torno de 2 a 2,5% do PIB em infraestrutura.
Na América Latina e Caribe, temos 3.6% na perspectiva de 2014 a 2020, outros países emergentes estão em 6% e isso deve se manter. Em países desenvolvidos esse índice gira em torno de 0.8%.
A maior parte do endividamento chinês não é de pessoa física e sim corporativo, portanto com deflação o valor real das dívidas subiria, atrapalhando decisões de produção e de investimento e contribuindo para uma desaceleração do PIB chinês. Há o aumento da taxa de inadimplência em relação ao PIB chinês, que hoje alcança 13%. O endividamento se dá pricipalmente pelas provincias chinesas que fizeram um alto investimento em infraestrutura, hoje com rentabilidade duvidosa.
Pensando no processo deflacionário na China que hoje acontece no atacado, caso acontecesse no varejo, o valor real das dívidas subiria podendo elevar a taxa de inadimplência, resultando na redução do crescimento do PIB chinês. Neste cenário, a perspectiva de 6% a 7% de crescimento em 2016 seria um lucro.
Todo esse cenário é fundamental quando analisamos as commodities e consequentemente o impacto no Brasil.
Rodrigo Romero
Founder / President
G100 Américas
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FONTE G100 Brasil
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