SÃO PAULO, 17 de novembro de 2015 /PRNewswire/ -- ANÁLISE – RCE G100 Reunião de Consenso Econômico - Segundo o G100, Núcleo de Estudos Internacional, que no Brasil é composto de 100 Membros (Acionistas, Presidentes e CEOs) efetivos e nomeados, mais 20 Membros (Economistas Chefes e Especialistas Financeiros), reforça que a recessão se aprofunda à medida que não se encaminham soluções na área política que suporte medidas de ajustes econômicos. Não há no horizonte de curto prazo perspectivas de superação dos problemas atuais, postergando, para o próximo ano, as dificuldades atuais, amplificadas pelo imobilismo decisório.
Essa situação não se traduz necessariamente em perda do grau de investimentos porque na comparação com países da América Latina, o Brasil ainda apresenta relativa estabilidade, embora se reconheça que a capacidade do governo central em atingir um entendimento político mínimo está comprometida até 2017. Conquanto a economia brasileira seja grande e diversificada, ostentando nível confortável de reservas internacionais, a piora é gradual e a dívida ativa deverá alcançar 70% do PIB, já no próximo ano. Para cada dólar de dívida, o Brasil tem 04 dólares em reservas. Considerados países como Paraguai e Turquia, a situação brasileira ainda é favorável. O rebaixamento viria se a degradação do quadro econômico permanecer sem expectativas de reversão futura. O mau desempenho da economia pode ser explicado pela conjunção de fatores como: expectativas negativas de empresas e consumidores, pelo acirramento da inflação, pela rápida e forte desvalorização cambial, pelos juros reais elevados e pela incapacidade política de apresentar proposta convincente para levar a cabo um acerto compreensivo e sustentável para o atual desajuste fiscal.
Do lado empresarial, continua ruim o desempenho da indústria, sobretudo a de transformação e da construção. Serviços também apresentam resultados cadentes. As fontes de maior dinamismo estão atreladas à agropecuária, à e indústria extrativa mineral e a alguns poucos produtos de exportação.
Para o câmbio, é de se esperar a continuidade do processo de "desvalorização controlada", sempre acuada pela eventual alta dos juros norte-americano. Portanto, a expectativa de volatilidade alta, ameaça as empresas com dívidas indexadas ao dólar, com instrumentos de proteção não contratados.
Segundo pesquisas recentes junto aos Membros Brasil, estima-se:
BRASIL
PIB 2015: -2.90% | 2016: -1,67% | 2017: 0,56%
Câmbio (Dólar) 2015: R$ 3,94 | 2016: R$ 4,05 | 2017: R$ 4,17
Taxa de Juros (SELIC) 2015: 14,25% | 2016: 13,00% | 2017: 11,50%
Inflação 2015: 9,84% | 2016: 7,29% | 2017: 5,99%
Rodrigo Romero
Founder / President
G100 Américas
Para imprensa:
MARKET 21
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(Foto: http://www2.prnewswire.com.br/imgs/pub/2015-10-02/original/2653.jpg)
FONTE G100 Brasil
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