Novo relatório sobre as tendências do crime organizado na Ucrânia antes da Cúpula da UE: pirataria corporativa, internet e falsificação são identificadas como as novas áreas de conflito para a aplicação da lei
GENEBRA, 12 de novembro de 2013 /PRNewswire/ -- Um novo tipo de crime está surgindo de maneira rápida na Ucrânia, de acordo com o primeiro relatório intercalar sobre o crime organizado e a corrupção pública na Ucrânia, elaborado pelo Observatório do Crime Organizado (Organized Crime Observatory, OCO).
O relatório, apresentado hoje em uma coletiva de imprensa nas Nações Unidas, ressalta o progresso dos pesquisadores internacionais em sua avaliação do crime e da corrupção no país, antes de uma importante reunião europeia que ocorrerá em Vilnius este mês, onde pode ser firmado um acordo que conceda ao antigo estado soviético o status de membro associado da UE.
O relatório da OCO avalia as principais tendências da criminalidade na Ucrânia e observa que o tráfico de drogas e de pessoas continuam ocupando um nível alto no país, ao mesmo tempo em que as novas tendências, como a pirataria corporativa e a fraude, são cada vez mais comuns. O estudo também se concentrará na corrupção pública com observância das burocracias locais.
Os maiores desafios novos para os órgãos públicos de execução da lei são o aumento da falsificação e dos crimes cibernéticos, que internacionalizam a influência criminosa da Ucrânia. A internacionalização da pirataria corporativa está mais escondida, mas existe.
Nicolas Giannakopoulos, presidente da OCO, comentou que a Ucrânia se esforçou bastante para participar e respeitar as convenções europeias e internacionais de combate ao crime organizado, corrupção e outras atividades ilegais, mas o caminho a percorrer ainda é desafiador.
"Por muitos anos, a Europa viu a Ucrânia como um terreno propício para o crime organizado e a corrupção, e os casos de ampla repercussão dos ex-primeiros-ministros Lazarenko e Tymoshenko certamente influenciaram o aumento do crime no país. Os esforços da Ucrânia apresentam um progresso interessante contra as quadrilhas do crime organizado, o que é positivo. No entanto, é necessário tomar mais medidas para acabar com a corrupção que afeta a vida de tantas pessoas no país, além dos novos riscos causados pelo crime cibernético e pela pirataria corporativa. Nesse aspecto, a Europa poderia estar ajudando mais."
A OCO informou que um em cada dois ucranianos já foi vítima de golpes pela internet, como falsidade ideológica e roubo. Mais de dois mil casos de fraude já foram denunciados. Por sua vez, os casos de pirataria corporativa geralmente terminam nos tribunais ocidentais.
Nicolas Giannakopoulos acredita que a União Europeia pode se proteger contra essa tendência ao trabalhar estreitamente com o país.
"Os órgãos públicos europeus podem proporcionar um apoio benéfico aos colegas da Ucrânia. Isso seria uma boa notícia para os ucranianos, além de ajudar os cidadãos da UE, ao evitar que a atividade criminosa da Ucrânia se espalhe pelo continente."
A investigação e estudo completos da OCO sobre a Ucrânia ocorrerão até setembro de 2014.
Sobre a OCO
A OCO é uma associação (ONG) com sede na Suíça, fundada em 2001. Seu objetivo é proporcionar entendimento sobre o comportamento, padrões e fatos do crime organizado, para educar os especialistas e o grande público sobre o fenômeno através do ensino, treinamento, intermediação e pronunciamentos públicos, além de ajudar as partes envolvidas a se comunicarem de maneira confiável e segura. Com mais de 250 especialistas no mundo todo, a OCO acredita que o crime organizado é uma ameaça à segurança da democracia, privacidade e liberdade em todo o mundo e que deve ser tratado como um problema global, através de uma rede mundial e do diálogo.
Para mais informações, acesse www.o-c-o.net.
http://www.o-c-o.net/wp-content/uploads/2013/11/131112InterimReportOCO.pdf
FONTE The Organized Crime Observatory (OCO)
FONTE The Organized Crime Observatory (OCO)
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