G100 Brasil - Núcleo de Estudos do Desenvolvimento Empresarial e Econômico
SÃO PAULO, 6 de outubro de 2015 /PRNewswire/ -- Brasil, ANÁLISE – Revisão do Quadro Político e Econômico Brasileiro - Segundo o G100, Núcleo de Estudos Internacional, que no Brasil é composto de 100 Membros (Acionistas, Presidentes e CEOs) efetivos e nomeados, mais 20 Membros (Economistas Chefes e Especialistas Financeiros), na quase unanimidade, tem que as expectativas construídas sobre o momento econômico e político embutem percepções bastante negativas, mas convergentes, sobre o mau momento vivido pelo país. Sugerem um agravamento do quadro econômico para o último trimestre do ano, sustentado por incertezas de caráter político. Espera-se pelo aprofundamento dos níveis de desemprego, hoje em 7,6% nas grandes capitais, segundo o IBGE, podendo alcançar 10 ou 11% até o final do ano. A inadimplência também se ampliará impulsionada pelo baixo nível de atividade e pelas altas taxas de juros praticadas no país. As tentativas de construção de um cenário econômico ficam prejudicadas pela instabilidade política. Até que a âncora fiscal não esteja consolidada, será difícil visualizar o fim desse ciclo de retração. O câmbio tem apresentado volatilidade inusual, com variações fortes a cada dia, especialmente no mercado futuro, onde os descasamentos são muito grandes. A inflação sofre reduções, a reserva cambial está em patamar confortável, mas o país não cresce.
Em pesquisas realizadas bimensalmente junto aos Membros Brasil, temos atualmente os seguintes indicadores:
- Quanto as projeções para o PIB temos 12/2015 em -2,43%, 2016 em -0,80% e 2017 em 0,63%.
- Quanto as projeções para o Câmbio (Dólar) temos 12/2015 em R$ 3,92, 2016 em R$ 4,13 e 2017 em R$ 4,23.
- Quanto as projeções para a Taxa de Juros (SELIC) temos 12/2015 em 14,25%, 2016 em 13,00% e 2017 em 12,25%.
- Quanto as projeções para a Inflação temos 12/2015 em 9,66%, 2016 em 7,28% e 2017 em 6,43%.
A imobilização governamental atingiu as áreas de cooperação técnica e de transferências de tecnologias. O Japão firmou contrato com o Brasil para transferência de tecnologia na área de processamento de alumínio, contrato esse reafirmado pelo Ministro Abe, quando de sua presença recente ao Brasil. O Japão cumpriu sua parte, alocando recursos financeiros e levando bolsistas brasileiros para treinamento no Japão. O intuito japonês era o de desenvolver tecnologia localmente, transferindo-a para produção no Brasil. O Brasil não aportou os recursos prometidos e cortou a bolsa dos participantes do curso. O programa, tido como prioridade pelo governo japonês, encontra-se paralisado.
Rodrigo Romero
Founder / President
G100 Américas
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Para imprensa:
MARKET 21
Juliana Mathias - [email protected] - (11 99161-8883)
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FONTE G100 Brasil
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