15º Encontro Nacional de RI debate se a profissão de RI é estratégica
SÃO PAULO, 4 de julho de 2013 /PRNewswire/ -- A questão cultural ainda é uma problemática no mercado de capitais brasileiro, especialmente no que diz respeito a estruturação da equipe de RI antes da empresa tornar-se pública. Esse foi um dos pontos discutidos durante o painel "RI: Uma profissão estratégica" na 15ª edição do Encontro Nacional de RI e Mercado de Capitais, no dia 04 de julho de 2013, na FECOMERCIO, em São Paulo. O evento é promovido pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e pela ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas).
De acordo com o moderador do painel, Geraldo Soares, superintendente de Relações com Investidores do Itaú Unibanco e vice-presidente do Conselho de Administração do IBRI, disse que a maneira de o mundo se comunicar evoluiu, ou seja, há maior pulverização. "Até os acionistas começam a participar mais ativamente e, o profissional de RI deve estar preparado para isso", comentou.
Para Diego Barreto, diretor de Finanças Corporativas e RI da OAS e vice-presidente executivo do IBRI, não organizar a área de RI com bastante antecedência é, na opinião dele, um fato comum no mercado local e, isso decorre da falta de organização. "Isso reflete a falta de planejamento estratégico e financeiro. Não sei como o investidor compra ação de uma empresa que não tem um time de RI previamente montado", refletiu.
Um das hipóteses apontadas por Emerson Drigo da Silva, sócio do Vieira, Drigo e Vasconcellos Advogados, é o receio de que o mercado terá acesso a tudo que ocorre dentro da companhia, além de expressar o desconhecimento da empresa. No entanto, ele ressaltou que a estruturação da equipe de RI não precisa estar ligada com o fato da companhia se tornar aberta ou não, referindo-se ao RI de dívida.
Para Carolina Lacerda, diretora da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), a falta de preparação antecipada ocorre por conta do alto custo e também falta de conhecimento. "Essa preocupação deve ser institucional, ainda estamos em estágio de ensinamento do mercado. Esse deve ser um aprendizado para as novas companhias", avaliou.
Durante o painel Diego Barreto anunciou a abertura do processo de certificação do profissional de RI do IBRI e destacou que esse é um diferencial que contribui para o amadurecimento da profissão no Brasil. "Certificar não é um processo simples, ela não é obrigatória, mas esperamos que o mercado a exija e contamos com o apoio das empresas", destacou.
Assessoria de Comunicação do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores)
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FONTE 15º Encontro Nacional de RI
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