SÃO PAULO, 29 de dezembro de 2015 /PRNewswire/ -- Brasil, ANÁLISE – Segundo o G100, Núcleo de Estudos Internacional, que no Brasil é composto de 100 Membros (Acionistas, Presidentes e CEOs), mais 20 Membros (Economistas Chefes e Especialistas Financeiros), quando se analisa o mundo, se divide em 05 partes: China, União Europeia/Zona do Euro, Estados Unidos, Argentina e o resto do mundo. Os 04 primeiros são responsáveis por 60% das exportações brasileiras. A China está com um novo plano quinquenal, a meta e crescer 6,5% ao ano, e se isso for cumprido, eles conseguem o que era meta original de dobrar o PIB per capita, a demanda de exportação deve crescer 7% ao ano. A Europa terá um 2015 melhor que 2014, e 2016 melhor que 2015, ou seja, voltando a crescer. Nos Estados Unidos, a grande novidade é o acordo transpacífico. Só esses países são responsáveis por 25% do comércio internacional. No Brasil, o País está parado, Brasília está parada. Se você olhar política fiscal, não se fala em ajustes e reformas; política de crédito é a grande trava que se tem hoje, o Brasil está vivendo uma crise de liquidez, pela 1ª vez em muitos anos o saldo do crédito caiu em valores nominais no último mês. Se olharmos a política cambial brasileira, é uma piada. Política industrial não tem, nem do lado da oferta e nem do lado de empresários. Continua a visão mercantilista da indústria. A mesma coisa no setor bancário, com as mesmas intermediações financeiras.
E o que tem de bom em tudo isso para o Brasil?
Se olharmos a história econômica brasileira, sempre tem rupturas em momentos de crise, e ainda é muito tímido, mas nesse momento todo mundo está percebendo a necessidade de mudar (câmbio, crédito, questão fiscal, de reformas) e o dia que você começar a se mexer, o dia anterior é o fundo do poço. E aí sim você começa a mudar, ter expectativas positivas, dinâmica fiscal mais saudável.
O problema é claro, quantos irão aguentar até esse momento de ruptura...? Que venha 2016 !!!!!!
Segundo última pesquisa realizada junto aos Membros Brasil, estima-se:
BRASIL
PIB 2015: -3.52% | 2016: -2,53% | 2017: 0,34%
Câmbio (Dólar) 2015: R$ 3,90 | 2016: R$ 4,08 | 2017: R$ 4,16
Taxa de Juros (SELIC) 2015: 14,25% | 2016: 13,85% | 2017: 11,83%
Inflação 2015: 10,31% | 2016: 7,26% | 2017: 5,74%
Rodrigo Romero
Founder / President
G100 Américas
Para imprensa:
MARKET 21
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FONTE G100 Brasil
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