G100 Brasil prevê crescimento econômico de 1,5% para 2017
Perspectivas projetam que PEC do Teto e Reforma da Previdência podem ser a principal alavanca do crescimento
SÃO PAULO, 7 de novembro de 2016 /PRNewswire/ -- Em recente Reunião de Consenso Econômico do G100 Brasil (restrita somente a seus Membros Economistas, Acionistas e Presidentes), apresentaram dados sobre o atual cenário econômico e traçaram as probabilidades para os principais índices da economia.
Durante a reunião, a principal discussão foi em torno dos fatores que impedem o crescimento econômico: os políticos e a falta de confiança dos brasileiros nas ações governamentais. Felizmente, o Brasil vive uma melhora de confiança dos brasileiros, mas na prática o consumo não acontece e o crescimento do PIB se dará pelo consumo interno. O consumo é a mola propulsora para que a economia volte a crescer e esse processo passa pela volta da credibilidade. O consenso entre os economistas-membros do G100 é que a taxa de câmbio deve ficar em torno de R$ 3,30, a inflação deve ficar em torno de 7% este ano e caminhar para 4% em 2017, a dívida do governo em relação ao PIB ficará entre 70% e 75% e a iniciativa privada tem a responsabilidade de desenvolver o país, olhando para frente, administrar o caixa e estar preparada para a arrancada.
Para o G100 Brasil, a inflação deve fechar em 2016 na casa dos 7,16% e a expectativa é que para o próximo ano reduza para 5,18%. Ainda de acordo com as análises do grupo, outro dado importante é sobre a intensidade das mudanças no câmbio, juros e inflação, temos um momento positivo, com a inflação caindo, mas o Banco Central quer ver a inflação na meta, indicando que em 2018 estará abaixo disso. A curva de juros deve chegar ao final de 2017 em 11%, talvez próximo a 10%, o que seria excelente.
Segundo o Rodrigo Romero, Presidente do G100, o ambiente econômico está melhor, internacionalmente melhorou significativamente a avaliação do Brasil, a PEC deverá estar aprovada logo e começaremos a falar da previdência e, neste caminho, a expectativa é que em três anos o país volte a ter o grau de investimento. "Os desafios que temos pela frente são grandes, mas somos capazes de superar. Precisamos esquecer um pouco dos políticos e fazer acontecer."
Através da 13° Pesquisa dos Indicadores Econômicos, expõem-se alguns dados:
PIB 2016 (-2,84%) 2017 (1,34%)
DÓLAR 2016 (R$ 3,16) 2017 (R$ 3,27)
SELIC 2016 (13,50%) 2017 (11,00%)
INFLAÇÃO 2016 (7,16%) 2017 (5,18%)
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FONTE G100 Brasil
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