G100 Brasil vê perspectivas positivas para o país, mas a recuperação deve ser lenta
SÃO PAULO, 7 de dezembro de 2016 /PRNewswire/ -- G100 Brasil, Núcleo de Estudos do Desenvolvimento Empresarial Econômico, em recente Reunião Ordinária, contando com a participação de seu Membro Honorário Cad. 10 Prof. Delfim Netto, debateu o cenário político e econômico do Brasil e perspectivas para os próximos meses.
Há dificuldade de construir cenários para o Brasil atualmente, por conta do risco político. Vivemos uma fase aguda da Lava Jato e qualquer previsão antes desse terremoto é difícil. O governo comprou a aposta que aprovará as reformas. Segundo Delfim "a Lava Jato representa avanço significativo das instituições e daqui alguns anos o país crescerá 1% a mais ao ano, simplesmente porque as instituições estarão mais fortes, as relações entre setor privado e governo serão menos problemáticas".
Não pode crescer a ideia que não há saída. As forças por trás do impeachment: o empresariado, a cúpula política e a mídia têm que continuar o esforço para tudo melhorar. Temos que avançar com as medidas que precisam ser tomadas porque não há Plano B. A crise dos estados é a materialização do problema fiscal e mostra o que pode acontecer se a reforma da previdência não for feita.
Como fazer o país voltar a crescer? O responsável será o programa proposto pelo governo, sobre o qual não há divergência. O que faltava era apoio político, que Temer conseguiu construindo um "parlamentarismo de coalisão". A perspectiva é ter dois anos de ajustes duros e oito anos razoáveis de governo.
Não haverá ajuste fiscal sem a perspectiva de crescimento. A alternativa do governo é ter sucesso no investimento em infraestrutura. O mundo cresce pouco e continuará assim, mas temos pouca importância nesse cenário e qualquer mudança tem efeito significativo para nossa economia. Esses ajustes e a realização de bons leilões de privatização da infraestrutura são a saída para voltarmos a crescer.
Houve otimismo excessivo que está sendo corrigido. A expectativa é de crescimento de 0,5% em 2017. A eleição de 2018 aumenta o desafio desse processo econômico e político. E o que acontecerá com o Brasil em um ano não depende de Trump e sim do que nós conseguirmos fazer.
O setor empresarial precisa aproveitar para lançar suas agendas e uma das reformas a ser acelerada é a trabalhista. Avançar nisso ajudará a recuperação do emprego e, consequentemente, da economia.
Rodrigo Romero – Founder/President – G100 Américas
Market21 RP [email protected] (11) 2364-8771
(Logo: http://www2.prnewswire.com.br/imgs/pub/2015-10-02/original/2653.jpg)
FONTE G100 Brasil
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