Maior consciência brasileira, PSA e Agência Mundial de Meio-ambiente estão entre as discussões do 3o Fórum Mundial de Sustentabilidade
Evento conta com cerca de 900 lideranças empresariais, políticas, pesquisadores e organizações socioambientais em três dias de debates
SÃO PAULO, 23 de março de 2012 /PRNewswire/ -- Para Brice Lalonde, diretor executivo da Rio+20, há uma falta de liderança hoje em várias partes do mundo. "Eu acho que este é o momento de o Brasil, um país tão entusiasta, liderar essas discussões mundialmente", sustentou. Sobre a criação de uma Agência Mundial de Meio-ambiente, disse que a agência é necessária:"não podemos confrontar desenvolvimento e meio-ambiente, por isso, temos que ter uma agência de meio-ambiente e um conselho para o desenvolvimento sustentável".
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As declarações foram feitas durante o evento que ocorre até dia 24, promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais e com realização da XYZ LIVE, e que tem como tema central "Economia Verde e Desenvolvimento Sustentável".
Steve Bass, chefe do Grupo de Mercados Sustentáveis do IIED (Instituto Internacional para o Ambiente e Desenvolvimento), falou sobre PSA (Pagamento por Serviços Ambientais), durante o painel que teve também a participação do senador Eduardo Braga e do deputado Arnaldo Jardim. O PSA é um mecanismo que estabelece pagamento àqueles que protegem as florestas nativas ou pratica iniciativas amigáveis ao meio ambiente, em benefício da sociedade.
Segundo Bass, a Costa Rica é pioneira no PSA, tendo conseguido consolidar a modalidade como política pública, através de legislação específica e um fundo público-privado. "O Brasil tem todas as cartas na manga para desenvolver um modelo de negócios nesse sentido, pois tem a Floresta Amazônica, com toda a sua biodiversidade. Por isso, precisamos muito da liderança mundial de vocês nesse sentido", afirmou.
O encerramento do primeiro dia de Fórum foi feito pelo consultor, jornalista e escritor Mark London, com a exibição do documentário "Tubarão ama a Amazônia, sobre sua visão pessoal da história da região amazônica, destacando problemas da região e algumas soluções adotadas. London ressaltou que o Brasil possui, hoje, uma conscientização maior sobre o meio-ambiente. "Há 30 anos, quando estive no Brasil, os jovens estavam mais preocupados com a democracia", lembra London, para quem a conscientização ambiental leva tempo e, às vezes, "acontece depois de catástrofes como a ocorrida recentemente no Japão". Para ele, o Brasil está melhor do que há 30 anos e daqui 30 anos estará ainda melhor.
CDN - Comunicação Corporativa
Erica Valério: [email protected]
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FONTE LIDE
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